"Sabe quando nos sentimos perdidos em nós mesmos
Procurando uma saída em meio ao amargo gosto do vazio
E daquele pré-chorinho que dói a cada lágrima vencida?
É como querer encontrar no ódio denso o mais sutil amor,
É como querer ver o sol nascer no ocidente
É estar onde não se intende.
É contar graus por Reoumour
Amar sem ser amado e ser odiado sem odiar
É ser fraco em meio aos fortes.
E este preconceito de querer sem saber o que
E a hipocrisia de se dizer doador de um grande amor
Quando sabe que de grande já não basta a vaidade.
E que vaidade é essa,
Que enche as pupilas?
E que nestes sujos buracos negros é que se deposita
O agrado que se tem depois de amar alguém.
São câmeras que tiram fotos velhas e paradas,
Que fazem do amor uma daquelas estátuas
Esculpidas naqueles blocos frios e vazios.
Paralisa, pelo resto da vida que já nem tem mais."
Adorei o seu poema, Amanda *-*
ResponderExcluirque bom que voltou a escrever...
E nem se preocupe com as rimas, poemas são feitos de sentimentos, não só de rimas*-*
Obrigada Bianca, que bom que meu pequeno (e mal escrito) poema agradou alguém que sabe tanto sobre isso. :D
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